quarta-feira, março 08, 2006

Cismas insones

Flertando com as possibilidades infinitas
Infinito intangível, lindamente incompreensível,
Passando em nossos olhos todo o tempo e o tempo todo.

Quando será o fim do tempo?
O meu tempo hå de acabar, mas acabará em si o tempo?
Uma pergunta tão distante para uma noite insone,
Quando este acabar já tera escoado a ampulheta de minha vida, de minha memória e das minhas coisas.
Mas e se o tempo acabar amanhã?
O fim do tempo, não da matéria.

E será que tudo tem seu tempo?
Como uma receita de bolo:
Se você abre o forno antes da hora o bolo murcha e perde sabor,
Se você deixa ele tempo demais ele queima, começando pelo fundo. Pelos pés.
E como vou saber qual é o tempo certo,
Se a vida não tem receita?

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