Aridez leve como a borboleta que voa sobre um abismo, desfilando sua leveza diante de nossos olhos apavorados com a altura.
Ou a planta seca na caatinga que espera a chuva, enquanto passam nuvens carregadas no céu, que são levadas pelo vendo a chover em outro lugar, um lugar distante e inundado.
Ou a nau que aguarda o vento após longos dias de calmaria, presa na sua imobilidade, seus marujos vendo os recursos irem-se esgotando lentamente, ininterruptamente.
quinta-feira, março 03, 2011
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