Emplastro de idéias
Encargo de misérias
Tudo o que é
Isso que sou
Singularmente demente
Podre e empoeirado
Como uma inútil pilha de livros
Na cabeceira de quem nunca lê.
Porque ninguém lê,
Ninguém quer.
E se quisesse alguém
Como poderia eu saciar essa vontade,
Se não tenho nada a dizer,
Eu, esse covarde?
Se tivesse algo para dizer me calaria,
Seria mais sensato,
Não escreveria.
sexta-feira, março 24, 2006
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