segunda-feira, junho 16, 2008

Sonhando...

Essa noite tive alguns sonhos bem estranhos.
Em um deles eu estava em Buenos Aires, em uma convenção ou algo do tipo, bem diferente da que estive no começo do ano, uma coisa pública, num espaço meio decadente. Em um certo momento tivemos que levantar para ir embora, e o lugar era grande, um museu ou algo do tipo, com exposições de arte e coisas estranhas como corpos mortos empalhados. Percebi que não estava mais com meu celular, e que, no lugar, havia um celular enorme e bem tecnológico, porém sem os meus contatos. Saí para procurar o meu celular e não o encontrei, havia várias carteiras perdidas, cheias de dinheiro.
Desisti de procurar pelo celular, pois estava atrasado e tinha que ir trabalhar, porém o endereço de onde seria a reunião estava marcado no meu celular, então não tive outra opção senão ir para o hotel. Chegando lá fui ao meu quarto realizar ligações, mas a minha caderneta, onde estavam os telefones, não estava lá. Então liguei na recepção para que ligassem para a empresa que havia me trazido, mas não conseguiam ligar, ninguém atendia.
Então fui a um bar que tocava jazz, e quem tocava era John Coltrane. Na esquina da frente havia outro bar de jazz onde tocava Chet Baker e em outro bar tocava Miles Davis... incrivelmente não estavam lotados, estavam bem agradáveis, mesmo com essas presenças musicais do além.
Neste ponto já tinha desistido de tentar trabalhar.
Em seguida eu tinha que ir embora, tomar o avião, porque estava meio atrasado. E o mais engraçado era que Buenos Aires ficava no meio do Leste Europeu, bem longe de tudo, e eu teria que tomar dois aviões, mas não tinha os horários nem os números do vôo, então foi a maior correria, e estavam alguns amigos lá, que queriam se despedir de mim. Mas não dava, porque de repente eu tive que correr pela pista de decolagem com a minha mochila, atrás do avião, que já estava se encaminhando para a decolagem. Por sorte era um avião pequeno, bimotor, e eu pude parar ele com sinais e entrar e ir embora.

segunda-feira, junho 02, 2008

Surdez de aviador

Esses dias me entupiu o ouvido, coisa de despressurizaçao e pressurizaçao (odeio escrever sem tio). Esse negócio de ficar voando toda semana acaba com meu ouvido. Mas viajar é bom, sem sombra de dúvida. Muito bom estar cada hora em um lugar diferente, vendo coisas diferentes, culturas diferentes.
Mas eu fico pensando: como ficam os aviadores? Porque os caras, às vezes, voam várias vezes em um mesmo dia, e isso deve ser terrível para o ouvido. Será que eles sofrem de surdez progressiva, com o passar dos anos ficam mais e mais surdos? Ou será que esse entopimento que acontece de vez em quando é totalmente passageiro? Mas como vai passar se o cara sempre está voando de novo.