Te vi chorar desconsoladamente,
Demoradamente, uma noite sem parar,
No dia em que eu parti
Voltei pra minha terra
De onde não voltei mais.
Chorava como se fosse aquela a última vez,
Que me via sobre este mundo,
Que me tocava pra nunca mais,
Chorava
E nunca, nunca mais.
quarta-feira, outubro 18, 2006
domingo, outubro 15, 2006
Hoje é ontem, é amanhã.
Há alguma coisa mudando?
Está mudando pra melhor?
E esse sabor amargo na boca...
Esse desapontamento?
E isso que te desagrada?
Esse gosto amargo na boca.
Esse céu cinza amanhecendo,
Manhã, que vai ser a mesma amanhã,
E esse hoje que agora é ontem,
Hoje que está nascendo, e que está passando,
Hoje é ontem, hoje é amanhã.
Hoje foi, hoje vai ser.
Que seja. Dá no mesmo.
Está mudando pra melhor?
E esse sabor amargo na boca...
Esse desapontamento?
E isso que te desagrada?
Esse gosto amargo na boca.
Esse céu cinza amanhecendo,
Manhã, que vai ser a mesma amanhã,
E esse hoje que agora é ontem,
Hoje que está nascendo, e que está passando,
Hoje é ontem, hoje é amanhã.
Hoje foi, hoje vai ser.
Que seja. Dá no mesmo.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Voa
Então voa,
Pegue o céu todo pra você,
Vá pra longe, pra outro continente,
Sem contingente.
Porque eu vim aqui sem nada,
Volto sem nada,
Não vim pra levar nada,
E o passarinho voa,
E vai tomar os céus
Que pertencem a ele e a ninguém.
Então voa,
Toque o fim do céu,
E depois desapareça,
Como deveria ser se fosse simples asssim.
Pegue o céu todo pra você,
Vá pra longe, pra outro continente,
Sem contingente.
Porque eu vim aqui sem nada,
Volto sem nada,
Não vim pra levar nada,
E o passarinho voa,
E vai tomar os céus
Que pertencem a ele e a ninguém.
Então voa,
Toque o fim do céu,
E depois desapareça,
Como deveria ser se fosse simples asssim.
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